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Tese
Título Divergência genética entre tipos morfológicos de mandacaru (Cereus sp.; Cactaceae) propagados na natureza e regenerados in vitro
Autor Oliveira Eloi, Ivone Batista
Unidade Pós-Graduação em Genética e Melhoramento
Área de Concentração Genética e Melhoramento
Orientador Maria de Fátima Pires da Silva Machado
Co-Orientador(es) Claudete Aparecida Mangolin
Maria Cláuda Colla Ruvolo Takasusuki
Banca Examinadora Claudete Aparecida Mangolin
Arildo José Braz de Oliveira
Jonathas Henrique Georg de Oliveira
Rogério Fernandes de Souza
Data de Defesa 29/08/2014
Resumo A proposta no presente estudo foi verificar a relação genética em nível molecular entre somaclones de mandacaru com morfologia atípica (monstruoso ou monstruosus), regenerados a partir de cultura de calos de Cereus peruvianus, e as plantas de mandacaru com fenótipo monstruoso (C. peruvianus var. monstruosus ou C. monstruosus) propagadas na natureza. Para isso, a técnica de AFLP (Amplified Fragments Length Polymorphism) foi utilizada em 51 amostras de mandacaru, propagadas na natureza e regeneradas in vitro, com diferentes morfologias de caule. Foram usadas seis combinações de primers AFLP que geraram 534 fragmentos, dos quais 503 (94,19%) foram polimórficos, revelando um polimorfismo médio dentro dos morfotipos de 74,98% e diversidade genética média (h) de 0,2722. A divergência genética (GST) entre as amostras dos cinco morfotipos de caules de mandacaru foi alta (GST = 0,1957). As relações de similaridade entre as amostras de mandacaru (propagadas natureza e somaclones) indicaram que estas são da mesma espécie (valores de identidade genética entre 0,8747 e 0,9456), e que os tipos morfológicos diferentes podem ser considerados como variedades da espécie C. peruvianus; em nível molecular, a nomenclatura C. peruvianus var. monstruosus é mais adequada do que C. monstruosus. A análise de como os tipos morfológicos de mandacaru estão estruturados geneticamente, mostrou que os somaclones monstruosus gerados na cultura de calos são geneticamente divergentes em nível molecular das plantas da variedade C. peruvianus monstruosus propagadas na natureza.
Palavras-chave Mandacaru, Variedades morfológicas, AFLP, somaclones, diversidade genética.
Title
Abstract The genetic relationship was evaluated at molecular level between Mandacaru somaclones with atypical morphology (monstrous or monstruosus), regenerated from the calus culture of Cereus peruvianus and Mandacaru plants with monstrous phenotype (C. peruvianus var. monstruosus or C. monstruosus) disseminated in nature. Amplified Fragments Length Polymorphism (AFLP) technique was employed in 51 samples of Mandacaru disseminated in nature and regenerated in vitro, with different stalk morphologies. Six AFLP primers combinations were used, producing 534 fragments of which 503 (94.19%) were polymorphs and revealed mean polymorphism within morphotypes at 74.98% and mean genetic diversity (h) of 0.2722. Genetic divergence (GST) between the samples of the five morphotypes of the mandacaru stalks was high (GST = 0.1957). Similarity relationships between the mandacaru samples (disseminated in nature and by somaclones) proved them to be of the same species (genetic identity rates between 0.8747 and 0.9456) and that the different morphological types may be considered varieties of the species C. peruvianus. At the molecular level, the nomenclature C. peruvianus var. monstruosus is more proper than C. monstruosus. Analysis of the manner the morphological types of mandacaru are genetically structured showed that somaclones monstruosus produced in the calus culture are genetically divergent, at the molecular levels, of plants of the variety C. peruvianus monstruosus disseminated in nature.
Key-words Mandacaru, morphological varieties, AFLP, somaclones, genetic diversity.
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