Tese
Título	Morfoanatomia e teor de lignina de cladódios de morfotipos de Cereus hildmannianus K. Schumann (Cactaceae)
Autor	DOMINGUES, SANNY DAMAZIO
Unidade	Pós-Graduação em Genética e Melhoramento
Área de Concentração	Genética e Melhoramento
Orientador	CLAUDETE APARECIDA MANGOLIM
Co-Orientador(es)	Indisponível
Banca Examinadora	ALINE ROSADO CLAUDETE APARECIDA MANGOLIM FRANCIELE MARA LUCCA ZANARDO BOHM MARIA CLAUDIA COLLA RUVOLO TAKASUSUKI MARIA DE FATIMA PIRES DA SILVA MACHADO
Data de Defesa	27/09/2024
Resumo	A família Cactaceae, amplamente distribuída em ambientes áridos e semiáridos, se destaca por sua diversidade morfológica e adaptações evolutivas a condições extremas, especialmente no gênero Cereus Mill. No Brasil, o Nordeste e o Sudeste abrigam o terceiro maior centro de diversidade da família. No entanto, o gênero Cereus enfrenta desafios taxonômicos, tornando-se um dos menos compreendidos. Este estudo visa analisar as diferenças morfoanatômicas e bioquímicas de morfotipos selvagens e somaclones de C. hildmannianus K. Schumann, com foco nos teores de lignina e nas variações morfológicas e anatômicas. Os estudos mostram que C. hildmannianus apresenta diferentes morfotipos (ereto, monstruosus, tortuosus e mistos), que foram analisados quanto à morfologia e anatomia dos cladódios e ao teor de lignina. Microscopia de luz e eletrônica foram utilizadas para observar a morfologia das costelas e a estrutura da epiderme, enquanto o teor de lignina foi quantificado pelo método de brometo de acetil. Os resultados revelaram que as plantas selvagens tendem a apresentar maior teor de lignina em comparação aos somaclones, com os morfotipos monstruosus e ereto destacando-se nesse aspecto. A lignina é responsável pela rigidez e sustentação das plantas, o que sugere que os morfotipos com maior teor de lignina, como o ereto e o monstruosus, possam estar adaptados a estresses ambientais, já que condições extremas influenciam a lignificação da parede celular. Por outro lado, os somaclones apresentaram menor teor de lignina, o que pode ser resultado de variações induzidas pelo cultivo in vitro. Portanto, os dois estudos destacam que as variações no teor de lignina entre morfotipos selvagens e somaclones de C. hildmannianus e as alterações anatômicas podem oferecer subsídios para a taxonomia da espécie e indicar como a lignificação afeta a morfologia e adaptabilidade das plantas a diferentes ambientes
Palavras-chave	morfoanatomia vegetal;teor de lignina;costelas
Title
Abstract	The Cactaceae family, widely distributed in arid and semi-arid environments, stands out for its morphological diversity and evolutionary adaptations to extreme conditions, especially in the genus Cereus Mill. In Brazil, the Northeast and Southeast are home to the third largest center of diversity of the family. However, the genus Cereus has faced taxonomic challenges, becoming one of the least understood. This study aims to analyze the morphoanatomical and biochemical differences of wild morphotypes and somaclones of C. hildmannianus K. Schumann, focusing on lignin contents and morphological and anatomical variations. The studies show that C. hildmannianus presents different morphotypes (erect, monstruosus, tortuosus and mixed), which were applied to the morphology and anatomy of the cladodes and the lignin content. Light and electron microscopy were used to observe the morphology of the ribs and the structure of the epidermis, while the lignin content was quantified by the acetyl bromide method. The results revealed that wild-type plants tend to have a higher lignin content compared to somaclones, with the monstruosus and erect morphotypes standing out in this aspect. Lignin is responsible for the rigidity and support of plants, which suggests that morphotypes with a higher lignin content, such as the erect and monstruosus, may be adapted to environmental stresses, since extreme conditions influence the lignification of the cell wall. On the other hand, somaclones presented a lower lignin content, which may be the result of variations caused by in vitro cultivation. Therefore, both studies highlight that variations in lignin content between wild morphotypes and somaclones of C. hildmannianus and anatomical changes can provide support for the taxonomy of the species and indicate how lignification relates to the morphology and adaptability of plants to different environments.
Key-words	plant morphoanatomy;lignin content;stem ribs.
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